domingo, 30 de setembro de 2012

Tudo que você precisa saber sobre o sal



O sódio é vital pra a saúde. Ele ajuda a manter a pressão arterial e o volume de sangue. É também necessário para os músculos e nervos funcionarem adequadamente. Mas o sódio tem uma grande desvantagem: ele acarreta vários riscos à saúde e provoca inchaço, uma queixa muito comum de mulheres com TPM.

Os rins regulam o nível de líquidos no corpo, causando a retenção de água ou fluídos que excretam. Quando se consome sódio, os rins aumentam a quantidade de água que retêm para manter constante o equilíbrio eletrolítico do corpo. Isso é o que faz inchar.

Da perspectiva de saúde o consumo de grandes quantidades de sódio está associado com pressão arterial elevada, um fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC), doenças cardíacas, ataques cardíacos e falhas renais.

Embora pense neles como a mesma coisa, sal e sódio não são a mesma coisa. O sal de mesa é fonte de sódio, mas certamente não é a única e nem a mais importante delas. São os alimentos processados as maiores fontes de sódio nas dietas.

O sal de mesa ou cloreto de sódio possui cerca de 40% sódio. Reduzir o sal usado para cozinhar ou temperar alimentos é uma boa estratégia, especialmente se você quer reduzir o inchaço. A maioria dos alimentos contém algum tipo de sódio, como por exemplo, a beterraba, o leite, e até a água que bebemos contém sódio.
Os alimentos processados que usam o sal como realçador de sabor ou conservante, são especialmente prejudiciais às dietas e é a principal causa dos inchaços, principalmente porque eles contêm quantidades muito mais elevadas de sódio do que você normalmente usaria para temperar seus alimentos em sua cozinha.

A maioria dos brasileiros dos grandes centros urbanos consome de 2 a 3 vezes mais sódio que a quantidade recomendada. E 75% desse consumo tem origem em alimentos processados como frios, enlatados, embutidos, salgadinhos, caldos de carne prontos, etc.

Fique atento para esses aditivos alimentares que não declaram explicitamente o que eles são ou quanto contêm de sódio:
- Glutamato Monossódico (MSG)
- Bicarbonato de Sódio e Fermento em pó
- Alginato dissódico
- Benzoato de sódio
- Hidróxido de sódio
- Nitrato de Sódio
- Propinato de Sódio
- Sulfito de Sódio

Não é porque algo não tem gosto salgado não significa que não é rico em sódio.  Muitos alimentos de condimentos a sorvetes usam o sal como um realçador de sabor ou conservante.


Você pode pensar em substituir o sal por produtos que hoje são oferecidos no mercado e se propõem a substituí-lo. O proclamado “sal light” é um deles. Ele contém cloreto de potássio, que pode ser muito perigoso para certos indivíduos. Potássio em excesso coloca pressão sobre os rins, enquanto que muito pouco pode causar problemas no ritmo cardíaco para pessoas com doenças cardíacas.

As melhores opções são o uso de ervas e especiarias, em vez de sal, para temperar os alimentos, para reduzir a quantidade usada na culinária ou panificação e para evitar alimentos salgados ou processados.

Pensando nisso, a Cuesta Sabores criou uma linha de produtos naturais, sem a adição de sal, conservantes ou glutamato monossódico para facilitar a vida daqueles que precisam ou desejam ter uma dieta saudável sem abrir mão do sabor. 

Confira em nosso site www.cuestasabores.com.br ou www.cuestagourmet.com.br .

Sem sal, mas com sabor


Se a sua dieta for como a da maior parte dos brasileiros, você precisa prestar mais atenção na quantidade de sal que você ingere e aderir a uma dieta com menos sódio.

O consumo de sal e de sódio é essencial para a saúde, mas a maioria de nós consome muito mais do que precisamos.

Segundo especialistas, para manutenção da vida de 220mg a 500mg/dia é suficiente. E o máximo que pode ser consumido é 2300mg/dia, acima disso é considerado prejudicial à saúde.

A National Academy of Science’s Institute of Medicine (IOM), órgão que orienta o governo americano sobre os níveis recomendados de nutrientes, com base em uma extensa pesquisa, definiu que a ingestão de sódio ideal para a boa saúde é de 1500mg/dia para pessoas na faixa etária de 19-50 anos, 1300mg/dia para a faixa de 51-70 anos e 1200mg/dia para maiores de 71 anos.

Se já é difícil manter os limites dos 2300mg/dia, restringir ainda mais é muito mais complicado porque infelizmente, mais de 75%  do sódio que ingerimos vem de alimentos processados ou de refeições feitas fora de casa, geralmente em restaurantes.

O sódio faz o corpo reter líquido e para bombear esse excedente, o coração tem que trabalhar mais. O sal em excesso pode piorar sintomas como inchaço, falta de ar e ganho de peso. Como o sódio aumenta a excreção de cálcio na urina, pode aumentar a perda óssea e o risco de pedras nos rins.

Para muitas pessoas a ingestão excessiva de sódio pode levar a pressão arterial elevada – um sério fator de risco na doença cardíaca e derrame. Alguns estudos sugerem uma ligação entre a ingestão elevada de sódio e outras doenças, como o câncer de estômago e o agravamento da asma.

Se você tem pressão acima do limite ideal (12 por 8) ou fatores de risco para hipertensão, não deixe de aderir a uma dieta com baixo consumo de sal e sódio.  Melhor ainda se você puder combina-la com o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios com pouca gordura.

Uma das principais dificuldades das pessoas que necessitam ou querem restringir o consumo de sal e de sódio em suas dietas é a perda do sabor e do prazer à mesa.  Agora isso pode ser minimizado com o uso de temperos especialmente desenvolvidos para isso que ajudam você a restringir o consumo de sal e sódio, sem abrir mão de sabor.

A Cuesta Sabores apresenta sua nova linha de temperos, sem adição de sal, conservantes químicos e glutamato monossódico que pode ajudar muito aqueles que desejam ou necessitam de menos sal, mais sabor e aroma em suas refeições.

São 14 temperos, 2 pestos e 5 cogumelos secos totalmente naturais que podem revolucionar a sua cozinha e seus hábitos alimentares.

Visitem nosso site e saibam mais sobre essa inovação: www.cuestasabores.com.br ou www.cuestagourmet.com.br

sábado, 29 de setembro de 2012

O alimento como remédio




Apesar da recomendação milenar do pai da medicina (Hipócrates, 337 a.C.) – “Que teu remédio seja teu alimento e que teu alimento seja teu remédio.” - no mundo ocidental toda vez que ficamos doentes buscamos a ajuda de um médico, que geralmente nos receita remédios industrializados, que tratam especificamente os nossos sintomas.

Convivendo algum tempo com chineses, fiquei fascinada ao observar que em determinados períodos do mês eles comem certas ervas e certos alimentos, como remédios para tratar ou prevenir doenças específicas.

Esse conceito é tão interessante que decidi me aprofundar mais sobre ele. Pesquisei a respeito com asiáticos sobre suas tradições alimentares e medicinais e constatei que eles tratam o alimento realmente como um remédio e que há curandeiros que são médicos e cozinheiros ao mesmo tempo.

A base filosófica da cultura chinesa é o Yin e o Yang que representam as forças opostas, mas complementares do universo.  Juntos eles formam um conjunto. Cada objeto ou ação pode ser classificado como Yin ou Yang e tudo é influenciado pelos seus constantes fluxos e refluxos.

Todos nós temos características tanto Yin quanto Yang, mas a maioria de nós tem uma predisposição para um ou outro.

Esse conceito de Yin e Yang também se aplica aos alimentos, que podem ter um Yin, Yang ou uma energia neutra. Os alimentos Yin causam um efeito de resfriamento sobre o corpo, enquanto os alimentos Yang o efeito de aquecimento, já nos alimentos neutros a energia é  equilibrada.

Na prática, para se alcançar o equilíbrio, o cardápio diário deve revezar um prato doce (yin) e o outro salgado (yang); um frio (yin) e o outro quente (yang); um macio (yin) e outro crocante (yang). Em geral, os alimentos yang são altamente energéticos, ricos em energia proveniente das gorduras. Já os do grupo yin costumam ter uma porcentagem maior de água.

O tempero ASIAN (5 Especiarias Chinesas) da Cuesta Sabores (www.cuestasabores.com.br) é uma mistura milenar de especiarias e recebe esse nome porque em sua composição combina os cinco sabores principais do equilíbrio yin e yang para alimentos: doce, azedo, picante, amargo e salgado, que conforme a tradição ajuda a manter o equilíbrio do organismo.

Os chineses acreditam que a “doença ocorre quando há um desequilíbrio no sistema”.  Uma das maneiras mais fáceis de corrigir esse desequilíbrio é descobrir se você tende a ser Yin ou Yang. E para corrigir esse desequilíbrio é indicado comer certos alimentos e pratos. Por exemplo, se sua tendência é ser Yin, deve comer alimentos Yang. Se sua tendência é ser Yang, deve comer alimentos Yin. Um médico especialista em TMC (Tradicional Medicina Chinesa) pode lhe orientar sobre qual é a sua tendência.

Nossos corpos são inclinados a buscar esse equilíbrio naturalmente. Por exemplo, no verão, quando está quente (Yang), tendemos a comer pratos Yin, como saladas, frutos do mar. No inverno, quando está frio (Yin), buscamos pratos quentes, como carnes, raízes, temperos picantes.

Se a sua energia interna é Yin e você se sentir fraco ou cansado, se você comer alimentos Yang, eles vão ajudar a estimular o corpo e aumentar a energia. Por outro lado, quando você estiver se sentindo inquieto e impaciente, que são características Yang, os alimentos Yin podem ajudar uma vez que têm um efeito de resfriamento ou calmante.

Os chineses correlacionam tanto a alimentação com o equilíbrio do corpo, que um médico chinês, quando examina um paciente geralmente toma seu pulso, observa a língua e pede para ele listar tudo o que comeu nas últimas 24 horas. E anota tudo em duas listas, uma para alimentos Yin e outra para Yang. Depois disso ele analisa o resultado e faz o diagnóstico e receita o medicamento, que geralmente são alimentos ou ervas que vão restabelecer o equilíbrio do corpo.

Imperial Herbal Restaurant
Em Cingapura, existe o Imperial Herbal Restaurant (http://www.imperialherbal.com), onde as pessoas são consultadas por um herbalista na própria mesa do restaurante e que após fazer o diagnóstico, prescreve uma refeição que é servida na hora, para equilibrar o paciente. 

Esse restaurante é um sucesso e recebe clientes do mundo todo. É o primeiro do gênero no mundo a oferecer alimentação curativa. Espero que a ideia prolifere.

Uma volta ao mundo com abobrinhas.

Flores masculina e feminina

Você acha que a abobrinha é um legume, uma fruta ou um ovário?

A abobrinha que é consumida como um legume é na verdade um ovário inchado da flor.

Na planta da abobrinha há tanto flores masculinas quanto femininas. A feminina tem o ovário que chamamos de abobrinha.  Botanicamente o ovário de uma planta que contêm as sementes é chamado de fruto.

Quando os exploradores europeus chegaram à América, as abóboras eram um dos três principais alimentos dos índios nativos, juntamente com o feijão e o milho. Como eles nunca tinham visto uma abobrinha, achavam que eram melões. 

O consumo de abóboras é muito antigo, sementes de abóbora foram encontradas em escavações arqueológicas no México que datam de 9000 a 4000 aC. Foi Colombo quem levou as sementes de abóbora para a Europa quando voltou de suas explorações.

Zucchini
Mas a abobrinha que conhecemos, só passou a ser consumida e cultivada por volta de 1800, na Itália, provavelmente perto de Milão, porque muitas variedades precoces tem nomes de cidades da região.

Embora as abóboras não tenham sua origem na Itália, os italianos as adotaram e são os responsáveis pelo seu desenvolvimento e difusão do seu consumo. A famosa “zucchini”, abobrinha em italiano é um ícone, dessa tão difundida culinária.

Courgette


Pelos franceses e em muitos outros países de língua inglesa ela é chamada de “courgette”.

A abobrinha é um vegetal tão versátil e leve que é possível encontra-lo em muitos tipos de receitas. Pode ser cozido ao vapor, escaldado, refogado, assado ou frito. Pode ser usado em bolos, pães ou em qualquer coisa que se imaginar.

No México, eles preferem a flor ao bulbo da abobrinha para usa-las em sopas e quesadilhas. 

Fiori di zucca
Na Itália, a abobrinha é servida em uma variedade de maneiras, especialmente empanada e frita. Alguns restaurantes em Roma são especializados em fritar as flores, que são conhecidas como “Fiori di zucca”. 

Na França, a abobrinha é chave do “ratatouille”, um ensopado de legumes cozido no azeite, em fogo baixo. As abobrinhas são também recheadas com tomate e pimentões em um prato tradicional chamado “courgette farcie” (abobrinha recheada).

Na cozinha turca, a abobrinha é o principal ingrediente na “mücver” um prato popular que é um tipo de panqueca feita de abobrinha ralada, farinha, ovos, levemente frito no azeite e servido com iogurte.

Na Grécia, a abobrinha é geralmente frita ou cozida com outros legumes, muitas vezes pimentas verdes, pimentões e berinjela. Muitas vezes é recheada com carne moída, arroz e ervas e servida com molho “avgolemono”, uma iguaria grega preparada com gemas de ovos e limão. 

Em várias partes da Grécia, as flores da planta são recheadas com queijo branco, geralmente “feta” ou “mizithra”, ou com uma mistura de arroz, ervas e carne moída. Em seguida eles são fritos no azeite ou assados com molho de tomate no forno.

Na Bulgária, a abobrinha é frita e servida com um “dip” feito de iogurte, alho e dill (endro). Outro prato popular são as abobrinhas de forno, raladas ou fatiadas, cobertas por uma mistura de ovos, iogurte, farinha e dill.

No Egito, elas são cozidas com alho, molho de tomate e cebolas.

Calabacines
Na Espanha, a abobrinha “calabacín” em espanhol é o ingrediente essencial do “pisto”, uma prato típico da região da Múrcia. As abobrinhas também são servidas fritas com ovos e cebolas em azeite de oliva para fazer uma iguaria espanhola chamada “tortilla de calabacín”.

A abobrinha tem baixas calorias e muitas vitaminas. É considerado um alimento ótimo para dieta porque ao consumi-la tem-se a sensação de saciedade. A maior parte das vitaminas está na casca, que também é uma excelente fonte de fibras, vitaminas B e potássio.

A Cuesta Sabores tem alguns temperos especiais para realçar o sabor da sua abobrinha! Eles levam você a uma experiência gastronômica deliciosa ao redor do mundo. Uma explosão de sabor!

Use os temperos ARABIANMAROCCAN ou INDIAN para dar um toque Oriental, das Mil e Uma Noites à sua receita. Com os temperos ITALIAN, FRENCH e GREEK você experimenta os sabores do Mediterrâneo. Os temperos ASIAN, THAI e VEGGIE levam a você os sabores da Ásia. Se você gosta de legumes grelhados, à moda americana não deixe de experimentar os temperos AMERICAN, POULTRY, STEAK e MEXICAN  no seu próximo churrasco. Para deixar a sua abobrinha ainda melhor, adicione também  o PESTO TOMATO à refogados ou saladas.

Aproveite:Tenha uma longa e saborosa vida!

Romanesco e os Fractais


Os fractais são formas geométricas abstratas de beleza incrível, com padrões complexos que se repetem infinitamente, mesmo limitados a uma área finita. 

Foi Mandelbrot, um matemático polonês-francês que constatou que todas estas formas e padrões possuíam algumas características comuns e que havia uma curiosa e interessante relação entre estes objetos e aqueles encontrados na natureza em estruturas vegetais, animais e minerais.

Alguns desses padrões de arte geométrica são encontrados em cristais, nuvens, sistemas radiculares, cursos de rios, nuvens no céu, ramos de plantas e veios de suas folhas, vasos sanguíneos dos pulmões etc. e exibem uma exata ou quase exata auto-similaridade. São padrões compostos por pequenas cópias de si mesmos “ad infinutum” ou até pelo menos a certo limite onde a similaridade se rompe.

Esses padrões fractais naturais, de grande complexidade aparente, podem ser simulados por algoritmos matemáticos em simples programas de computador, produzindo resultados que imitam os da natureza.

Depois que conheci, estudei e me apaixonei pela Teoria do Caos, passei a observar na natureza as formas fractais. Isso se tornou quase uma obsessão. Passei a enxerga-los e identifica-los em tudo.

Até que um dia, quando percorria o Saint Lawrence Market em Toronto, me deparei com um vegetal comestível chamado Romanesco. Até então, eu nunca tinha visto um exemplo tão belo e preciso dos fractais.


Ele é tão magnífico e perfeito que é difícil imaginar que ele seja uma simples hortaliça produzida aqui no planeta Terra. Sua aparência nos faz imaginar alguma estrutura orgânica alienígena originada em outro universo. Mas ele é daqui mesmo!

O Romanesco é um membro da espécie Brassica oleracea L., que inclui o repolho, brócolis, couve de Bruxelas, couve flor e inúmeras outros cultivares ou “variedades” cultivadas.


O Romanesco é uma hortaliça reconhecidamente fractal. Em termos matemáticos, seu padrão é uma representação natural da espiral de Fibonacci ou espiral dourada, uma espiral logarítmica, onde cada quarto de volta é mais distante da origem por um fator de phi, à proporção áurea.

No Romanesco, todo seu conjunto que é chamado de “cabeça” é composto por cabeças menores que imitam a forma da cabeça maior, e cada uma dessas cabeças menores é composta por semelhantes cabecinhas que são bem menores ainda. E isso continua se reduzindo e se replicando infinitamente. Não importa em que parte da hortaliça você aplique o zoom, ela sempre será uma versão idêntica à cabeça maior.



Não é incrível como algo tão exato como uma fórmula matemática possa ocorrer em algo tão orgânico como uma hortaliça terráquea?

Quando penso sobre isso, ao segurar um Romanesco, tenho a sensação ter o universo na palma da minha mão. E concluo: apesar de toda complexidade que usamos para explicar a natureza, tudo é muito simples: o universo só quer calcular e se replicar em sequências infinitas de repetições, perpetuando-se.